quinta-feira, 24 de março de 2011

Random Rant - O primeiro de 2011

Não há sensação mais aterradora do que entrar numa sala de aula de novo. São mais ou menos uns quatro anos de idas e vindas de três instituições diferentes e um sentimento constante de tempo perdido, entre o vai-e-vem e a procrastinação sem limites, poderia muito bem ter um canudo na mão, tal e coisa.

Sinceramente, vejo cada vez menos utilidade pr’um diploma, ainda mais levando em conta a carreira pretendida, mas movido por pressão familiar e interna, parece a coisa certa à se fazer, cê entende? T. SILVA, JORNALISTA, soa bacana e ridículo ao mesmo tempo, definitivamente preciso mudar a forma como assino meus textos.

Mas tá, ok, já comecei a divagar, saí do foco inicial, a escrotidão intrínseca à uma sala de aula, que raramente é ocupada por gente legal, sempre são uns cretinos ou medíocres ou então minha arrogância kinda kicks in e fode tudo. Me entedio com os colegas, com a aula, com a rotina, com a ignorância de terceiros. Mas aí é fácil, difícil mesmo é quando tu começa à entender que tu é um chato de galochas, um cuzão mesmo, que afasta aqueles ao teu redor por incapacidade ou teimosia mesmo, vá lá, em admitir quando erra e sempre assume estar certo, automaticamente.

NEWSFLASH dificilmente alguém está sempre certo e mesmo que esteja, bem, isso não te faz especial. Encarar essa realidade é o primeiro passo pr’uma resolução ou qualquer forma de closure consigo, com a rotina e os outros. O professor continua ali, batalhando contra um projetor, seus cabos e o laptop. Mas tá tudo bem. Vai dar.

Rascunhado no meio de uma aula em 23/03/11

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